Brasil, setembro 2018 - Dom Silvério, MG - A cidade


Esta viagem, diversamente das demais publicadas, será toda narrada por mim, Carla, já que a cidade visitada é o berço da família Cotta. 

Aproveitamos o feriadão de 7 de setembro e saímos de Brasília em um voo para Belo Horizonte, de lá fomos de carro até Dom Silvério, para participar de uma grande festa de família, que superou todas as nossas expectativas!!  

Dom Silvério está situada na zona da mata mineira (microrregião de Ponte Nova), a cerca de 200 Km de Belo Horizonte, e possui um pouco mais de 5.000 habitantes (Censo de 2010).

Logo na entrada da cidade está o Pontilhão de Ferro da RFFSA, inaugurado em 1887 e tombado como patrimônio cultural.





No centro da cidade fica a Praça Presidente Vargas, que costuma ser movimentada, já que ali se encontram lojas, mercado, restaurantes, bares, ponto de táxi e de ônibus, a agência do Banco do Brasil e a Prefeitura.

Nos velhos tempos, era nessa praça que costumávamos nos reunir no início da noite. Ali as crianças brincavam, os adolescentes conversavam e tocavam violão. 

Naquela época havia uma televisão na praça, onde as pessoas podiam assistir a telejornais e outros programas.





Ao lado da praça principal, na Rua da Usina, nos deparamos com esse casarão que me fez voltar no tempo... ali morou a madrinha do meu pai e o seu quintal contava com várias árvores frutíferas. Dali saiu o primeiro jambo que experimentei. Que delícia!!!


Em um ponto mais alto, está a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde, padroeira da cidade. 

O pátio em frente à igreja já foi palco de quermesses muito animadas!










Seguimos nosso passeio pelas ruas de Dom Silvério, repletas de lembranças das férias da minha infância e juventude.




A Praça São Vicente de Paula ocupa um lugar especial nas lembranças. Ali ficava a casa (que já não existe mais) do tio Nelson e da tia Marieta, onde me hospedei muitas vezes. Então, por praticidade e por podermos ficar na porta de casa até mais tarde, esse foi o palco de muitas conversas e rodas de violão com os amigos e primos.



Outras tantas vezes fiquei hospedada na casa (agora modificada) do tio Raul e da Tia Totinha, ao lado do hotel Nossa Senhora da Saúde - onde nos hospedamos nessa viagem.

Não poderia deixar de falar do Clube Campestre, onde brincamos muitos carnavais!!! Carnavais embalados por marchinhas... bons tempos aqueles!!!




Ainda na cidade, visitamos o Museu Aberto. Este espaço é mais recente. Local lindo, que vale uma visita!

Carla e a prima Kátia.

Saindo da cidade há outros tantos lugares que moram na lembrança de todos da minha família, como a Pondurroch - Ponte do Rocha, para aqueles que não entendem mineirês... risos - e a Fazenda do Tanque, hoje bastante modificada (quase irreconhecível).




A Ponte do Rocha, além de ser uma ponte, também era a designação da fazenda do meu tio Raul. Íamos sempre para lá, tomar leite tirado na hora, ver o gado sendo tratado, tomar banho de rio...

A Ponte do Rocha

Nós e Kátia na Ponte do Rocha



Mas, sem a menor dúvida, a Fazenda do Tanque tem um lugar de destaque em toda essa história. Essa era a fazenda do meu avô paterno, ali nasceram todos os tios e meu pai. 

A última vez que estive na fazenda eu tinha cerca de 6 anos, época em que a fazenda era de propriedade do tio Nelson. Me recordo do casarão, com um corredor muito comprido, muitos quartos, uma cozinha imensa... e o alambique nos fundos (ainda posso "sentir" o cheiro característico da fermentação).

Entrada da Fazenda do Tanque

A casa da Fazenda do Tanque vista da estrada

Aproveitamos para visitar a propriedade do meu primo Mauro e da Rita, que fica em frente à Fazenda do Tanque. 


Dom Silvério se emancipou em 1938. Antes o local era conhecido como Saúde. A cidade mudou bastante, como podemos ver nessas fotos compartilhadas comigo por familiares.

Fazenda do Tanque

Fazenda do Tanque

Fazenda do Tanque

Fazenda do Tanque

Pondurroch