Colômbia, agosto 2011 - Isla de San Andrés


Embarcamos novamente em um avião da Embraer rumo à
San Andrés, a expectativa era grande, queríamos conhecer o mar de sete cores.

A ilha fica a cerca de 1h15' de voo de Cartagena, a mais ou menos 800 km. Chegamos no meio da tarde e após uma fila interminável e apenas dois guichês de atendimento, conseguimos passar pelo órgão de imigração no aeroporto. E não esqueçam de levar pesos colombianos pois essa é a única moeda aceita para pagamento da tarifa de imigração. O valor que pagamos foi o equivalente a R$ 25,00.
 

O mar visto da pista de pouso.

O desembarque.

Nos hospedamos no hotel Sol Caribe San Andrés. Não está na categoria mais alta da ilha, mas escolhemos esse para investir mais nos passeios. Eu e minha esposa somos o tipo de turistas que querem conhecer o máximo possível do local em que estamos.

Em seguida resolvemos dar uma volta de táxi pela ilha. O passeio consistia em percorrer a orla da ilha por uma via costeira, passando por belas praias. O percurso não é longo, durou cerca de uma hora e meia com paradas em dois pontos turísticos: el Hoyo Soplador e la Cueva de Morgan! Foi uma piada.

O mar do lado norte da ilha.

Vista do lado oeste da ilha.

Lindos recantos.

A vegetação nativa.

A estrada que circunda a ilha.

Ainda pela estrada.

Havia coqueirais e matas nativas por toda a parte.

O Hoyo Soplador - o buraco soprador - como o nome diz, é um buraco no piso de rocha calcária, provavelmente um antigo coral, que tem conexão com o mar. Então, em algumas épocas do ano quando a maré está mais alta e o mar agitado, a água é empurrada por esse canal (ou túnel) e espirrada pelo buraco. Dai o nome, soprador, lembrando um gêiser. Mas... fomos abordado por um "guia" que nos levou através de uns barracos de venda de artesanato e bebidas "caribenhas" por longos 15 metros até o tal Hoyo Soplador para não ver coisa alguma, a não ser um buraco no chão! A maré baixa e o fato de o mar não estar agitado eram as razões pela qual a água do mar não chegava até o Hoyo Soplador. Mas o que mais nos chocou foi ver que em torno de pouco mais de dois ou três metros dessa atração turística, uma das poucas da ilha, haviam sido erguidas barracas, razão pela qual era impossível observar a beleza da natureza local. Uma pena!

Mais adiante paramos en la Cueva de Morgan , a caverna de Morgan, um parque temático. 
Henry Morgan foi um famoso pirata galês que andou pelo Caribe no século XVII assaltando as cidades coloniais espanholas. Os habitantes da ilha dizem que ele deixou enterrado dentro de uma caverna um grande tesouro. 

No parque uma réplica de um navio pirata, uma pequena caverna - onde se diziam que o tesouro de Morgan estava escondido lá - e umas duas casas de madeira com "objetos de época", como um canhão de papelão e uma foto do capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) de Piratas do Caribe. E ainda pagamos para entrar!!!
 

Era de papel...

Então desistimos das "atrações" turísticas. Mas pudemos ver algumas praias bonitas pelo caminho. 

Já estava escurecendo quando voltamos ao hotel, mas deu tempo para uma foto ao por do sol. Bom, quanto ao hotel, não podemos incluí-lo em nosso rol de indicações, pois é bastante desorganizado. Faltaram até toalhas em nosso quarto. Ficou caro pelo serviço prestado.  Nem tudo dá certo em uma viagem. E ainda bem que usamos o hotel só para dormir...
 

A praia Peatonal ao entardecer.

Idem acima.

Estávamos em um pequeno cais a beira mar.

O belo entardecer.

Não é só o mar que é belo em San Andrés!

Nosotros!

No dia seguinte nossa estadia melhorou. Realmente o mar da ilha é muito bonito com diversas nuances de azul e verde. No início da manhã, fizemos um breve passeio pela praia Peatonal, que fica ao longo da peatonal - rua calçada para pedestres - próxima ao nosso hotel. É uma praia urbana, mas diferentes das nossas praias urbanas por ser muito limpa.
 

A praia Peatonal.

Os bonitos tons...

... de verde da água do mar!

Na Peatonal.

Em seguida, fomos conhecer o centro urbano da ilha. É uma pitoresca cidade, mas com todo o caos das cidades sul americanas. Esperávamos mais para uma cidade do Caribe. 


San Andrés é um bom lugar para se fazer compras, já que é uma região livre de impostos. Mas deve-se pesquisar bem, pois os preços naquela época estavam muito parecidos com os dos free shop de aeroportos. E cuidado, apesar de grifes internacionais aportarem por lá, há muitas bugigangas à venda. 

A língua falada é predominantemente espanhola mas há um idioma nativo - ingles créole - que é impossível entender.

Ruas da cidade.

Ruas da cidade.

Após esse breve passeio, ficamos sabendo que poderíamos alugar um carrinho de golfe para passear pela ilha. 


Já "motorizados", fomos conhecer o Hotel Caribe Campo, que faz parte do mesmo grupo do nosso hotel. De lá pudemos observar o mar de um ponto mais alto. Tinha uma bela vista da praia Coco Plum.

O providencial carrinho de golfe.

A estrada que circunda a ilha.

No Hotel Caribe Canto.

Vista da praia Coco Plum do hotel que fica em uma parte mais alta da ilha.

 O belo mar do Caribe.

Um navio encalhado e a esquerda dele a pequena ilha de Rocky Cay.

Depois, seguimos para a praia San Luis, que fica a meio caminho da parte sul da ilha. Possui bonitas tonalidades de verde, mais claro na beira da praia e mais escuro quando a profundidade aumenta. Quanto mais distante da praia, as tonalidades de azul são mais presentes, em razão da maior profundidade.

A praia de San Luis, nesta foto e nas seguintes.





A próxima praia que visitamos foi a Coco Plum, muito bonita e com uma boa infraestrutura, com bares e restaurantes. Dali pudemos visitar uma pequena ilha chamada Rocky Cay. O trajeto até a ilha é feito a pé pelo mar, com a profundidade variando do joelho até o peito e a água muito cristalina. No lado da ilhota voltado para o mar aberto havia um velho navio encalhado - por sinal, vimos uns três ou quatro deles encalhados em volta de San Andrés - no qual os nativos subiam em seu convés para mergulhar no mar.


A praia de Coco Plum.

Na praia Coco Plum.

A água estava quentinha!

Alguma semelhança na cor da água e dos olhos da Carla?

Água de impressionante transparência.

Bão demais!

O navio encalhado. Note a galera do mergulho no seu convés.

O mar visto de  Rocky Cay.

A beleza das cores de San Andrés!

Rocky Cay e o navio encalhado, e no meio deles Johnny Cay, vistos da praia.

No dia seguinte, fomos conhecer uma pequena ilha perto de San Andrés, chamada Johnny Cay. Para visitá-la só de barco e paga-se uma taxa de permanência, que é cobrada junto com as tarifas do passeio, que pode ser contratado em uma das diversas agências pela cidade ou no porto de partida. O percurso dura aproximadamente 10 minutos.


É uma pequena e bela ilha, com cerca de 45.000 m². Suas praias são de águas cristalinas que possuem várias nuances de verdes e azuis. O inconveniente dessa ilha é que quase todas as praias tem rochas e pedra por toda a parte e é preciso passar por elas para um bom mergulho.

Embarcando em uma lancha para Johnny Cay.

A ilha e seu cais.

Passeando pela ilha.

Bela praia e suas pedras!

A vegetação nativa.

Mais pedras em outra parte da praia.

A água estava muito gostosa depois dessas pedras...

O céu daqui ajuda muito na composição da paisagem.

Recantos!

Boa parte do interior da ilha está urbanizado com grandes jardins de coqueirais. Os restaurantes e bares, que se encontram na orla da principal praia, oferecem bebidas e pratos típicos, a base de peixes e de coco. Foi onde almoçamos. 

O interior da ilha.

O interior da ilha.

O interior da ilha.

O agito!

Bares e restaurantes.

Após o almoço, resolvemos ficar nessa praia mais movimentada de Johnny Cay, de água muito cristalina. Ela é a preferida pelos nativos e pelos colombianos em geral.
 

A praia principal, era a que  tinha menos pedras.

Ainda na praia principal, com San Andrés ao fundo.

A água parece de piscina!

O passeio até Johnny Cay é complementado com uma visita a outra ilha, a Haynes Cay. Essa ilha é menor que a primeira, mas possui um banco de areia e corais bem próximo a ela, conhecido por Aquario. Possui também um bar nas partes mais altas desses corais, muito frequentados por turistas.
 

O Aquario, um banco de areia e corais de Haynes Cay.

Aquario e Haynes Cay ao fundo.

No dia seguinte, decidimos fazer um mergulho nos corais. O tempo não estava muito bom, amanheceu nublado. A visibilidade da água não estava lá essas coisas, mas foi divertido. 

No início do passeio, fomos conhecer os mangues da ilha, que não são lá essas coisas (ainda bem que não paramos). Em seguida, partimos para o ponto de mergulho, onde ficaríamos até o final do dia. Parte desse passeio era para encontrar arraias, que lá são chamadas de mantas raias. Elas chegam ao entardecer nas partes mais rasas do Aquário, para se alimentarem. E elas apareceram, as dezenas!

A vida marinha.

Glub, glub...

... glub, glub!

Apesar de nublado, havia uma razoável
visibilidade da água.

Ê vida boa, hein!

A manta raia vista do barco.

A manta raia vista do barco.

A manta raia vinha comer na mão do nosso guia.

A manta raia.

Parecia que estava voando.

O ferrão da arraia no meio da cauda.

O tempo fechou e tivemos que ir embora. Pena!

No dia seguinte, passamos a manhã descansando; passar o dia mergulhando nos esgotou. Por volta da 14h, embarcamos no voo para Bogotá, nossa conexão para casa.

Vista aérea da ponta norte da ilha, onde ficamos hospedados.

A barreira de corais que circunda San Andrés.






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