Portugal, agosto 2012 - Lisboa - parte 2

     
Visitamos também a freguesia de Belém, onde encontramos o Monumento ao Descobrimento, a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos e, como não poderia faltar, os famosos Pastéis de Belém!

     

Aqui um aparte. A divisão política de Portugal é um tanto complexa, mas, pelo que entendi, Portugal está dividido em regiões administrativas ou distritos, que podem ser autônomos ou não. Cada distrito é dividido em conselhos, que aqui no Brasil assemelham-se aos nossos municípios. Já os conselhos se dividem em freguesias. As freguesias podem conter áreas urbanas e/ou áreas rurais e, às vezes, são confundidos por nós brasileiros com os nossos bairros, que são divisões de uma cidade e não de um município.
     

Voltando aos passeios. Inicialmente seguimos para o Monumento aos Navegantes, que fica a beira do Rio Tejo. O monumento, de 50 metros de altura, tem a forma de uma caravela estilizada com diversos símbolos portugueses, além de estátuas dos grandes vultos da história ligados às grandes navegações. Dentro do monumento há um elevador que leva para a parte mais alta. Deve ter uma bela vista panorâmica da região, mas em razão da enorme fila, seguimos adiante.
     

O Monumento aos Navegantes.

 

As estátuas no detalhe.

Seguindo pela orla do Rio Tejo, caminhamos por mais ou menos 1,5 km até a Torre de Belém, uma icônica e magnífica fortaleza à beira do rio, que, em razão da maré, ora fica circundada pelas águas, ora em terra firme.

     

A Torre de Belém.

 

A Torre de Belém e o Rio Tejo.

 

A lateral direita do baluarte.

 

A Torre de Belém e na parte mais baixa o baluarte da fortaleza.

    

Tal fortaleza foi construída no século XVI (1514 a 1520) com a finalidade de defender Lisboa de possíveis ataques navais. É composta por uma torre e um baluarte. Ficamos encantados com os detalhes externos, ricamente decorados. Outro destaque são as guaritas em volta do baluarte, semelhantes em forma às dos fortes que encontramos no Brasil, embora as nossas sejam mais simples.

     

Detalhes das guaritas do baluarte.

 

Detalhes das guaritas da torre.

 

Detalhes das muralhas do baluarte.

 

Detalhes da torre.

 

As guaritas.

 

Indo embora.

    

Na sequência visitamos o Mosteiro dos Jerônimos, que era ocupado pela Ordem de São Jerônimo. É uma monumental edificação do século XVI, que integra elementos da arquitetura gótica e renascentista, erguida sob o reinado de D. Manuel I, 14º Rei de Portugal. A edificação, com fachada de mais de 300 metros, é rica em detalhes. A porta principal é decorada com as estátuas de reis portugueses e de São Jerônimo, mas é a porta sul que chama a atenção pela sua grandiosidade. Ainda tem a Igreja Santa Maria de Belém, erguida em função da dedicação do Mosteiro à Virgem, com imensas colunas, teto com nervuras em forma de rede e túmulos de figuras históricas, como o Rei D. Sebastião I, Vasco da Gama, Luís de Camões, entre outros. E, por fim, o claustro, com seus corredores e um grande pátio central, onde ficavam reclusos os monges da Ordem. Essa construção é considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. 

Ainda no Mosteiro, encontra-se o Museu de Arqueologia, com um rico acervo de objetos dos povos que ocuparam a região de Portugal.

     

O Mosteiro dos Jerônimos.

       

A fachada do Mosteiro dos Jerônimos .

       

A fachada do Mosteiro dos Jerônimos com a Igreja Santa Maria de Belém.

       

Detalhes da torre do Mosteiro e do alto da Igreja 
Santa Maria de Belém.

       

A entrada do Mosteiro.

       

A porta sul.

 

Detalhes do alto da porta sul, Nossa Senhora de Belém com o Menino Jesus.

 

O pátio do claustro principal.

 

As colunas do corredor do claustro principal.

 

Escadarias internas.

 

O teto da Igreja Santa Maria Belém

 

O Coro Alto com a mobília em madeira, esta sem dúvida uma
bela obra de arte Renascentista.

 

O Coro Alto, com quadros de São Jerônimo, Santo Agostinho e dos Apóstolos.

 

No Coro Alto da Igreja Santa Maria Belém, a visão de Cristo na Cruz
e o belo teto ao fundo.

 

No Coro Alto.

 

O interior da igreja visto do Coro Alto.

 

O interior da igreja visto do Coro Alto.

 

O interior da igreja visto do Coro Alto.

 

Os belos vitrais das janelas.

 

Os belos vitrais das janelas.

 

Os belos vitrais das janelas.

 

O teto da Igreja.

 

Colunas dos corredores do claustro.

 

A entrada da Igreja.

 

O interior da Igreja com o Altar ao fundo.

 

O Mosteiro visto da Praça do Império.

 

Já no final do dia fomos conhecer a Fábrica dos Pasteis de Belém, em atividade desde 1837 (até que enfim!!). Como deve ser do conhecimento da maioria, os pasteis de Belém são doces de nata, polvilhados com açúcar e canela. Na pastelaria, que tem o mesmo significado de doceria ou confeitaria, é servido em porções ainda quentes, que devem ser saboreados antes que esfriem. A receita é guardada em segredo pela família portuguesa que a adquiriu no século XIX dos clérigos pasteleiros do Mosteiro dos Jerônimos. Vale ressaltar que por todo o país encontram-se pasteis de nata, comumente denominados pasteis de Belém, mas somente os da Fábrica dos Pasteis são feitos com a receita original, fabricados pelos mestres pasteleiros da Oficina do Segredo, que fica dentro da famosa pastelaria. E que segredo delicioso!!

     

Os pasteis de Belém.

     

Dentro da pastelaria.

       

O prédio da fabrica do pasteis de Belém e os visitantes
aguardando sua vez na fila.

       

Detalhes do prédio.

       
O interessante é que pastel para os portugueses é um tipo de empada doce assada, enquanto no Brasil, pastel - um produto tipicamente nosso - é uma massa recheada e frita.