Portugal, agosto 2012 - Monsaraz

     
Partimos para conhecer mais uma fortaleza, o Castelo de Monsaraz, localizado na freguesia de Monsaraz, conselho de Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora. Fica a cerca de 60 km do centro histórico de Évora e a 190 km de Lisboa.
    
A estrada para nosso destino é um verdadeiro tapete de asfalto, muito diferente das brasileiras. A região é predominantemente agrária, onde observamos diversos campos de cultivo de oliveiras, sobreiros (árvore da cortiça) e videiras.
  
A estrada de Évora para Monsaraz.
     
As oliveiras.
     
O Castelo de Monsaraz está posicionado estrategicamente no alto de um morro, bem perto da fronteira com a Espanha. A região foi retomada pelos Cavaleiros Templários no ano de 1232, sob o comando de D. Sancho II, o 4º Rei de Portugal. E foram os Templários que fundaram a vila que se formou contígua ao Castelo.
      
O Castelo de Monsaraz visto da estrada.
     
O imponente Castelo.
   
O portão de entrada das muralhas visto de fora.
     
O portão de entrada visto de dentro da muralha.
     
A fortificação original foi reformada e sua arquitetura atual data do início do século XIV, época do reinado de D. Dinis I, o 6º Rei de Portugal.
     
O muro do Castelo e a sua porta de entrada. Ao fundo a cidadela.
     
O Castelo com sua torre de menagem.
     
O Castelo possui um grande pátio central em terra batida. Subir pelas escadarias e, do alto dos adarves das muralhas, olhar a região em volta do castelo foi uma sensação incrível. A imaginação de batalhas entre cavaleiros templários e tropas mouras veio a minha mente como em um filme.
     
A torre de menagem e o pátio do Castelo.
     
Uma linda visão da cidade.
     
Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa ao fundo, vista do Castelo.
     
Uma das escadas do Castelo.
     
O Castelo e a torre de menagem.
     
A torre de menagem - a construção central de um castelo medieval e o último ponto de defesa, comum às construções portuguesas, espanholas, francesas e inglesas - se destaca na paisagem mas, na ocasião, não estava aberta para visitação.
     
A bela torre de menagem.
     
A bela e a torre de menagem.
     
No século XVII, a mando de D. João IV, 21º Rei de Portugal, foram construídas muralhas ao redor da vila para melhorar as defesas. Ao passar pela Porta da Vila, nos deparamos com a visão das casas Quinhentistas – do século XVI – a maioria pintada de branco, outras ainda mais antigas, com paredes construídas com pedras da região. Percorremos as ruas vagarosamente admirando a beleza dos detalhes simples.
     
Ruas da cidadela.
     
Ruas da cidadela.
     
As edificações todas pintadas de branco.
     
As ruas e as casas brancas.
     
A beleza da arquitetura contagiava.
     
Uma praça com um pelourinho e um poço.
     
Mais das exóticas ruas.
     
A arquitetura do local impressionava.
     
E como não poderia deixar de ser, lá também se encontram várias igrejas, sendo a Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa a maior delas, de construção originalmente medieval e posteriormente reformada. Nela estão depositados os restos mortais de Gomes Martins Silvestre, o cavaleiro templário que fundou a vila. Possui ainda alguns restaurantes e diversas lojas de artesanato.
     
Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa.
     
Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa.
     
Detalhes da Igreja Matriz.
     
O piso das ruas é um calçamento medieval de pedras de xisto, abundantes na região, quebradas irregularmente e achatadas. Deve-se ter cuidado ao transitar para não tropeçar, pois o piso é muito irregular.
     
O calçamento das ruas.
     
O calçamento irregular mas com um design peculiar.
     
Mais ruas.
     
Detalhes do calçamento.
    
Voltamos para Évora e após uma noite de descanso partirmos para Lisboa. Ficamos ainda mais um dia na capital portuguesa, o qual dedicamos ao relaxamento com passeios mais light, pois a viagem de volta ao Brasil duraria 8 horas!
     

   
   
     

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