Portugal, agosto 2012 - Tomar

    
A cidade de Tomar, de origem muçulmana, foi conquistada no ano de 1147 pelo Rei D. Afonso I e doada à Ordem dos Cavaleiros Templários anos depois, onde estes se estabeleceram. Os Templários consideravam a região um ponto importante para a defesa do território português reconquistado e, para isso, construíram um castelo de avançada arquitetura militar. Serviria também para ser a sede da Ordem.  
     
Vista panorâmica da cidade de Tomar.
     
Ruas da cidade.
     
 Ruas da cidade.
     
O Castelo de Tomar visto da cidade.
     
 Construções do século XVIII.
     
Distante cerca de 140 km de Lisboa, a cidade de Tomar faz parte do distrito de Santarém e é atravessada pelo rio Nabão, em cujas margens encontramos praças arborizadas que proporcionam agradáveis passeios. É possível ainda pela cidade, encontrar edificações antigas, provavelmente datadas do século XVIII ou XIX. Possui também diversos monumentos históricos, sendo, ao nosso ver, o Castelo Templário e o Convento de Cristo os mais importantes.
     
A estátua de Dom Gualdim, Mestre dos Cavaleiros Templários,
no centro da praça.
     
Igreja de São João Baptista, do século XII e
reformada no século XVI.
     
A antiga ponte sobre o rio.
     
O rio Nabão.
    
Após conhecer a cidade, nos dirigimos para o Castelo de Tomar. Essa fortificação começou a ser erguida no ano de 1160, por ordem de Dom Gualdim Pais, Grão-Mestre dos Templários, e, como citamos anteriormente, destinava-se à defesa da região. Possui largas e altas muralhas, além de diversas técnicas de defesas que se mostraram eficientes, pois esse castelo resistiu às diversas investidas dos muçulmanos com o intuito de retomar a região. O passeio pelas amplas dependências do castelo nos levou a imaginar o movimento dos habitantes daquela época.
     
O caminho para Castelo de Tomar.
     
Torres de defesa na entrada do Castelo.
     
Chegando na entrada.

O portão de entrada.
     
Grande parte do Castelo encontra-se em ruínas, devido ao grande terremoto que abalou Portugal no século XVIII. As muralhas, a Charola e o Convento de Cristo são as edificações que estão mais preservadas. 
      
Ruínas do Castelo.
      
Ruínas do Castelo.
      
Ruínas do Castelo.
      
Ruínas do Castelo.
        
A Charola, localizada no interior do Castelo, é um belo edifício fortificado de planta poligonal. Possuía a destinação de oratório dos Cavaleiros Templários, pois estes constituíam uma ordem religiosa.
     
A área interna do Castelo.
     
A Charola templária.
     
A área interna com o portão de entrada do Castelo ao fundo.
     
Escadarias da Charola.
     
Nós!
    
Área interna da Charola.
    
As imponente colunas.
    
A coluna central da Charola.
    
O teto da Charola.
    
A riqueza dos detalhes.
           
Com a extinção da Ordem dos Cavaleiros Templários, no século XIV, o Castelo passou a ser ocupado pela Ordem de Cristo e, nessa condição e dentro do castelo, iniciou-se a construção do Convento de Cristo - uma imensa edificação a partir da Charola templária. Assim, ao longo dos séculos, foram acrescidas em sua estrutura diversas construções, como os vários claustros, passando a ter a sua forma definitiva no século XVI. Estão presentes em sua arquitetura os estilos góticos, renascentista e manuelino.
     
A entrada do Convento de Cristo.
     
Uma das laterais do Convento.
     
Um dos diversos claustros do Convento.
     
O forno para assar pães e a cozinha.
     
Uma bela visão!
     
Uma bela visão... mais de perto!
     
O corredor de um dos claustros.
     
A Charola vista do Convento de Cristo.
     
O corredor de um dos claustros.
     
Um corredor interno.
     
Uma antiga capela.
     
A beleza arquitetônica estava por toda as partes.

Um bom local para descanso.
     
Um dos claustros.
     
Como pode ter sido construída há mais
de 500 anos?
     
A escada vista do seu ponto mais alto.
     
No teto do Convento de Cristo.
     
Ainda no teto do Convento.
      
Aqui era a cozinha.
     
O depósito de azeite, onde ainda se encontram os recipientes originais.
     
Outro claustro.
     
Vale destacar a janela da sala do Capítulo do Convento, localizada na fachada ocidental do prédio, um dos mais famosos exemplares da arte e arquitetura manuelina - do período de D. Manuel I, o 14º Rei de Portugal - que exalta a expansão marítima portuguesa do início do século XVI.
     
A famosa janela manuelina do Convento.
     
O Convento de Cristo é classificado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
     
     
     
     

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