Ah... Óbidos é uma linda, charmosa e pitoresca cidade!! Além disso, muito preservada. Fica a cerca de 80 km ao norte de Lisboa e é a sede do conselho de Óbidos, pertencente ao distrito de Leiria.
Não encontrei uma só rua, com suas casas que lembram às das cidades de Ouro Preto e Tiradentes, que não fosse fotogênica. Ainda por cima, possui um castelo medieval. Conclusão, esbaldei-me!! Tirei 600 fotos do lugar!
A cidade remonta aos tempos do domínio da região pelos celtas, no século IV a.C., e pelos romanos, no século I, d.C., mas foi durante o domínio muçulmano na região, entre os séculos VIII e XI, que foram erguidos o castelo e a muralha em volta da cidadela. A partir da reconquista cristã, o castelo foi se transformando e crescendo.
Não encontrei uma só rua, com suas casas que lembram às das cidades de Ouro Preto e Tiradentes, que não fosse fotogênica. Ainda por cima, possui um castelo medieval. Conclusão, esbaldei-me!! Tirei 600 fotos do lugar!
A chegada à Óbidos. |
Parece Ouro Preto. |
Uma das belas ruas. |
Outra bela rua. |
A cidade remonta aos tempos do domínio da região pelos celtas, no século IV a.C., e pelos romanos, no século I, d.C., mas foi durante o domínio muçulmano na região, entre os séculos VIII e XI, que foram erguidos o castelo e a muralha em volta da cidadela. A partir da reconquista cristã, o castelo foi se transformando e crescendo.
A cidadela cercada pela muralha. |
Idem. |
Idem. |
Idem. |
A parte da muralha mais ao sul. |
Com o tempo Óbidos cresceu além das muralhas e boa parte da cidade fora delas é formada por habitações que são provavelmente do século XVI ao XVIII. Mas existem outras áreas em que predomina a arquitetura contemporânea.
Vistas de parte da cidade de Óbidos fora das muralhas. |
Outra parte da cidade de Óbidos fora das muralhas. |
A muralha separando a cidade. |
As ruas são, na maioria, estreitas com casas brancas com detalhes azuis ou amarelos, adornadas de flores nas varandas, principalmente gerânios. Possui bons cafés e restaurantes com pratos típicos da região e para todos os bolsos.
Na área do centro histórico há também muitas lojas de artesanatos e galerias de arte.
Rua Direita, a principal de comércio. |
Ruas de Óbidos. |
Chegando ao Castelo. |
Ruas de Óbidos. |
Lá experimentamos a ginginha, um licor de um tipo de cereja portuguesa, muito cultivada na região. Existem variações dessa bebida, como por exemplo, as nuances de sabores entre os fabricantes e também pela presença ou não da fruta na garrafa. Gostamos tanto que trouxemos exemplares para deixar a lembrança viva por mais tempo.
A ginginha. |
As ginginhas D. Afonso e a Dom Ramiro, esta com várias frutinhas dentro, são as duas que mais gostamos. |
Há muito o que se ver pela cidade, desde as belas casas e as charmosas ruas com seus detalhes que nos prende a atenção, até as inúmeras igrejas, cada qual com sua história para contar. Além de um longo aqueduto que corta a cidade e um bonito pelourinho que, apesar de ser um símbolo do poder público, tinha outras destinações nem um pouco nobres. Enfim, é uma cidade que não pode deixar de ser visitada.
Igreja de Santa Maria, onde foi realizado o casamento de D. Afonso V, Rei de Portugal, século XV. |
Aqueduto de Óbidos, do século XVI. |
O Pelourinho. |
O castelo muçulmano original, após a conquista de D. Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, em 1148, passou para o domínio português. Após diversas investidas, os muçulmanos retomaram o castelo no final do século XII. Coube a D. Sancho I, 2º Rei de Portugal e filho de D. Afonso Henriques, a conquista definitiva da região e do castelo, o qual foi sendo reformado e ganhando a aparência de um castelo medieval europeu. A arquitetura do Castelo de Óbidos é uma das mais belas entre os castelos que visitamos e sua atmosfera medieval fez com que nos sentíssemos mergulhados na história.
O Castelo de Óbidos. |
As muralhas do Castelo com suas torres. |
A torre de menagem à direita. |
Uma das entradas da muralha da cidade. |
A alta torre de menagem. |
Vista do Castelo. |
O Castelo de Óbidos visto das muralhas. O aldarve é o caminho da muralha onde eu estou. |
A parte da muralha mais ao norte. |
A porta principal do Castelo é impressionante por sua grandeza. Possui uma antecâmara que, no caso de derrubada do portão externo, retinha os invasores que ali ficavam vulneráveis às flechas e óleo fervente, pelo menos até que conseguissem derrubar o portão interno.
Uma espécie de antecâmara para reter os invasores. |
Era por cima que os defensores do Castelo... |
... jogavam óleo fervente e atiravam flechas sobre o inimigo. |
Em tempos medievais, uma forma de punir os inimigos do rei ou os criminosos, diferente de trancafiá-los nas masmorras do castelo, consistia em aprisioná-los em uma gaiola. Era uma penitência terrível para o condenado, que ficava exposto em praça pública e sujeito às intempéries climáticas. No entanto, havia um caráter pedagógico que tal visão exercia sobre os súditos.
A imponente torre e a terrível gaiola. |
Bem, os tempos mudaram... |
As muralhas, com cerca de 1500 m de extensão, possuem estreitos caminhos - os adarves - que eram usados para o deslocamento das tropas durante as batalhas. Hoje é um grande mirante de onde os turistas podem apreciar o castelo, a cidadela e a cidade fora da muralha, bem como a bela região rural de Óbidos. Percorremos todo o perímetro da muralha, o que nos proporcionou vistas espetaculares.
A muralha vista da parte intena. |
O aldarve. |
Eu na muralha. |
Ela na muralha. |
Uma das torres da muralha. |
Atualmente o Castelo é uma charmosa pousada e foi uma pena não podermos visitá-lo por dentro, por ser restrito aos hóspedes.
Continuamos com a viagem.
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