Como toda região norte e nordeste do Brasil, as chuvas são mais intensas de janeiro a julho, portanto, a melhor época de visitar os Lençóis Maranhenses é de julho a agosto.
Com o passar do tempo, as lagos vão secando e a partir de setembro poucas lagoas ficam com água. O ciclo se reinicia com a volta das chuvas em janeiro.
Apesar da chuva intensa do dia anterior, o resto da nossa viagem foi poupada da chuva e pudemos aproveitar bastante.
Começamos com o passeio de quadriciclo pelo Parque do Lençóis, que em julho de 2009 ainda era permitido.
Com a normatização do ICMBio e do Plano de Manejo do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses quanto ao trânsito de veículos pelo Parque, os passeios motorizados pelo parque foram proibidos. Transcrevo algumas das principais normas quanto ao assunto:
- Os serviços de transporte e condução de visitantes devem ser realizados por veículos, condutores de veículos e condutores de visitantes credenciados. Para evitar problemas, observe se o veículo está adesivado com a marca do Parque Nacional e número de credenciamento e se os condutores portam os crachás de identificação.
- É proibido o trânsito de veículo motorizado sobre o campo de dunas livre.
- É proibido entrar no parque Nacional em quadriciclos, motos, bugres, bem como realizar enduros e/ou rallys.
É realmente uma pena não ser mais possível fazer esse passeio, entretanto, um Parque Nacional deve ter suas regras de preservação.
Atualmente, como alternativa, existem dois passeios de quadriciclos disponíveis: o passeio de Barreirinhas até Caburé, passando pelos Pequenos Lençóis, e o passeio de Barreirinhas até Jericoacoara, no Ceará. Para maiores detalhes, consultem as agências de turismo em Barreirinhas.
Nosso passeio começa na cidade, marcado para às 8h e duraria o dia inteiro. O instrutor e guia promove um breve treinamento sobre o uso do quadriciclo. Em seguida, nos dirigimos para o ponto de travessia do Rio Preguiças, em balsa. A partir daí, é pura emoção, atravessando rios e alagados pela estrada até chegarmos aos limites do Parque.
Para esse passeio, deve-se levar comida para lanches pelo caminho e água, pois a parada para o almoço ocorre somente após a travessia dos Lençóis, isso já no final da tarde.
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Os quadriciclos! |
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Na fila de espera para pegar a balsa. |
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Ó nóis aqui! |
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Que bela máquina! |
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O Rio Preguiças. |
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Na balsa, atravessando o Rio Preguiças. |
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A caminho do Parque Nacional do Lençóis Maranhenses. |
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A forte chuva do dia anterior ajudou a deixar a estrada uma beleza! |
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Só emoção! |
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A estrada possuía muitos trechos alagados. |
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Lama, água e lama! |
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A entrada do Parque. |
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Nossos companheiros de trilhas! |
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Belas e... |
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... imensas lagoas! |
A região dos Lençóis Maranhenses parece ser um grande deserto repleto de dunas de areia. Mas não um deserto árido, lembrem-se do Saara, e sim um deserto alagado, se é que é possível definir assim! É uma bela brincadeira da natureza.
São 156.000 hectares de dunas de areias finas e brancas com inúmeras lagoas. É um cenário incrível, com uma visão encantadora por toda a parte que se mire o olhar.
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Uma parada para se refrescar na lagoa. |
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Nosso quadriciclo. |
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Composição perfeita! |
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Impressionante... |
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... não tem dois cenários... |
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... que se repetem ... |
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... nessa bela imensidão de areia! |
A região foi formada pelas areias carreadas dos grandes rios amazônicos que derramam suas águas no mar. Essa areia é jogada na praia e em especial no litoral onde se encontram os Lençóis Maranhenses. Daí, a areia que está na orla marítima é empurrada pelos ventos para o interior do continente por cerca de 50 km, e acabou por cobrir a região após milhares de anos de acúmulo. Assim formou-se esse imenso lençol de areias!
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Uma imensa lagoa. |
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A duna branca e as escuras nuvens de chuva proporcionaram um belo contraste. |
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A vontade era mergulhar de lagoa em lagoa. |
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Magnífica paisagem. |
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Beleza por todo lugar! |
A formação das lagoas é devido a alta pluviosidade da região norte do país, que promove intensas chuvas no primeiro semestre do ano. É tanta água que uma grande parte - que não infiltra no solo e que não é drenada para o mar e os rios - se acumula formando as incontáveis lagoas por todo o Parque dos Lençóis Maranhenses.
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Uau! |
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Beleza por todo o lado! |
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Eu. |
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Humm!!! |
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Imensa beleza. |
As lagoas, algumas azuis e outras esverdeadas, nos convidam insistentemente para um delicioso banho em suas águas mornas.
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Eu de novo. |
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Meu Deus! |
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A beleza do Parque... |
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... é fantástica, com suas águas azuis... |
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... e imensas dunas brancas. |
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... que deixou imagens inesquecíveis em nossas memórias! |
O destino do nosso passeio era a praia que limita o Parque. Nessa praia tinha um pequeno rio formado pela drenagem da água acumulada nos Lençóis. Uma cachoeira formada por um pequeno desnível nos proporciona um banho refrescante para tirar o sal após um mergulho no mar. Desse ponto seguimos em direção a um pequeno povoado onde fizemos uma parada para o almoço. Já eram quase 16h.
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Ave marinha, estamos próximos do mar. |
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A pequena cachoeira em Canto do Atins. |
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Detalhe. |
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Beleza pura!. |
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Oi! |
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O mar. |
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Seguimos pela areia da praia até o local onde almoçamos. |
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Olha a chuva chegando!!! |
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O grupo que fez o passeio. |
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Janela para o paraíso. |
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Já passava das 17h... |
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... quando iniciamos o retorno para Barreirinhas... |
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... e por um caminho mais curto. |
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